22 de abril de 2014

HISTÓRIA SOBRE A FABRICAÇÃO ARTESANAL DOS INSTRUMENTOS E ACESSÓRIOS 

O homem sempre sentiu a necessidade de evoluir os utensílios e se adornar.
Os primeiros adornos eram feitos com ossos e dentes de animais, conchas, pedras naturais e madeiras; As peças de utensílios e adornos, representavam as conquistas de territórios, de caças, o status, o poder, os misticismos e culturas das tribos. 
Além destes materiais naturais e seus simbolismos; Tem o ouro, que é explorado pelo homem há mais de 5.000 anos, e vem acompanhando a evolução humana, contando a história através das artes e das belas jóias. Em cada período histórico, há as características das jóias e das artes que evoluíram e transformaram-se em acessórios arrojados e personalizados.
Vamos conhecer um pouco sobre essa história através da joalheria.

Pré-história: Neste período eram utilizados materiais como ossos, dentes de animais, dentes de seres humanos de outras tribos "Forma de representar a conquista e poderio sobre um território", sementes, madeiras, pedras, conchas e materiais lapidados de forma rústica.
Os utensílios e adornos utilizados pelas tribos representavam suas origens e costumes;










* (fig. 1 - colar de conchas do período neolítico - 1.500 a.C.) as conchas, amplamente utilizadas no neolítico, continuaram a ser utilizadas pelas egípcias como proteção contra a esterilidade.

Egípcios: As jóias no período do antigo Egito, eram carregadas de misticismo e simbolismos, à utilização dos adornos eram figurativas, para que houvesse distinções entre as classes nobres e classes inferiores. Os colares, braceletes e acessórios faziam o papel de diferenciador social, identificando os monarcas, os nobres, os sacerdotes e súditos
Devido a cultura Politeísta e supersticiosa, as peças utilizadas tinham formas de escaravelhos, que representavam o sol e a criação; o olho do deus horus, que acreditavam ser a proteção contra maus espíritos; a serpente dourada e o deus escorpião, que protegiam do ataque de inimigos, das serpentes e escorpiões. Utilizavam muitas cores, que também eram carregadas de simbolismos. A policromia era obtida através de gemas como o lápis-lazúli, feldspato verde e a pedra turquesa ou até mesmo esmalte vitrificado.

 Colar com elementos – 1550-1307 a.C

                                                                Bracelete de Tutankhamon, encontrado em seu túmulo.

Romanos: Os romanos utilizavam o ouro para financiar as guerras. Somente em 27 D.C., com novas fontes de extração do metal, é que os romanos passaram a utilizar parte do ouro na joalheria. E após um longo período pós guerras e cruzadas , é que as jóias passaram a ser utilizadas pelo Clero, e posteriormente tornando-se mais populares.

Idade Média: Na Idade Média a arte da joalheria sofreu grande influência religiosa. As jóias eclesiásticas ganharam força, sendo muito utilizadas nos escapulários, crucifixos e relicários por ambos os sexos.
Apareceram as primeiras sociedades de ourives, os quais se instalaram em guildas (corporações de ourives). As jóias tinham um simbolismo muito forte, não só religioso, mas também de status e divisão de classes. Existiam leis para o uso das jóias. O esmalte foi uma das técnicas em destaque, além da evolução nas técnicas de lapidação das pedras preciosas.

Joalheria Indiana: Há centenas de anos, os habitantes do que hoje conhecemos por Índia, utilizavam como adornos pessoais materiais encontrados em abundância na natureza: couro, dentes e ossos de animais, folhas, penas de pássaros, frutas silvestres e sementes (até nos dias de hoje estas jóias e materiais, são utilizados por diferentes sociedades tribais). Na Índia os ornamentos são feitos para praticamente todas as partes do corpo. Tal variedade de jóias serve como testemunho da excelente qualidade do trabalho dos ourives indianos. As jóias na Índia variam das de cunho religioso até às de cunho puramente estético. As jóias também não são feitas somente para seres humanos, mas também para os deuses, os elefantes e os cavalos cerimoniais. A arte da joalheria tem recebido patrocínio real desde tempos muito antigos. Os Rajás e Marajás competiam entre si para saber quem possuía as mais requintadas e sumptuosas peças de joalheria, impregnadas de gemas, pois são uns dos principais extratores de gemas com valor gemológico .

As jóias, desde o princípio da civilização, foram para o homem objetos com quais o mesmo procurou compensar as suas inseguranças fundamentais: a vaidade, a superstição e o desejo de riqueza material. Muitas vezes, o estudo das jóias, consegue reconstituir melhor a história do homem através de suas crenças e superstições, costumes, estrutura econômica e conhecimentos tecnológicos do que outros materiais menos duradouros. Alguns objetos pessoais foram encontrados em época precedente ao período Paleolítico, na maioria dentes e unhas de animais, esqueletos de peixes, conchas, etc. Nos ditos "povos primitivos" a raridade do objeto utilizado dava distinção àquele que o possuísse, caracterizando a função social do mesmo: líder, guerreiro, caçador, etc. 
São exemplos:
* (fig. 2 - colar de dentes de javali - Brasil) fila de dentes de animais simbolizando a força física e a classe dos caçadores.
* (fig. 3 - colar amuleto em âmbar - Equador) materiais utilizados como amuleto para proteção

Fonte de pesquisa: http://antigoegito.org/vestuarios-cosmeticos-e-joias/
Partes do texto foram extraídos da pesquisa de Celso Dornelles - Joalheiro

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